domingo, 22 de agosto de 2010




A.D.O.L.E.S.C.Ê.N.C.I.A

(Associação Dos Oligárquicos Loucos E Sem Cérebro, Enfim, os Não Crianças e Imaturos Adultos)




No momento em que estamos tão perturbados com esse "negócio" chamado adolescência, só pensamos em nós mesmos, no que nos agrada e no que preocupa as pessoas que nos protegem, por que isto é ser descolado.

Mas isto é inevitável, pois seus pais, seus avós, seus tios e todas aquelas pessoas que você diz que "pegam no seu pé", já foram assim: jovens loucos que saiam pela janela do quarto para ir para AQUELA FESTINHA da turma, ou aqueles que faziam questão de sair de sala de aula só para ver a diretora "bonitona". Viveram. Eles e todos, assim como nós, que estamos vivendo e não estamos "nem aí" para quanto tempo isso vai durar. Somos jovens loucos por aventura, desejando aquilo que faça nossos pais criarem cabelos brancos. Queremos viver e curtir acima de qualquer consequência. Consequência? O que vem a ser isto no dicionário da juventude? Num mundinho tão cheio de modinhas e clichês, de igualdades e diferenças e de confusões intrigantes? Numa época em que erramos pq queremos, nenhum conselho é válido, nenhum conselho é válido, que nenhum castigo segura, que nenhuma briguinha não é perdoada em menos de dois dias, o que pode ser melhor do que ser adolescente e conseguir sair com a garota dos seus sonhos?



É geralmente por aí que descobrimos nossa identidade. Quando nós somos as oligarquias (ou não fazemos parte delas) que criamos nossa identidade nesse mundo. Criamos poder quando compramos o celular da moda, ou quando criamos a moda e nos sentimos os melhores quando somos convidados a sair com os meninos mais populares do colégio.

E os hormônios? Desses não se precisa nem falar, ou melhor, precisa sim. Tempo de revolução hormonal, de começar a mudar o guarda roupa, de ir com uma cicatriz gigante para o colégio por que estava tentando se depilar sozinho, de querer morrer quando uma espinha aparece três horas antes do seu encontro, de querer sair com um balde na cabeça para ninguém lembrar que você é aquela garota que derramou "refri" na calça ontem. É nesse tempo que crescemos e aprendemos.

Mesmo com todos esses "micos", com todas essas aventuras ilimitadas e esse ataque de hormônios, estamos subordinados a vivê-la. Nós, nossos filhos, nossos netos e sofrer, brigar, chorar e sorrir pelas mesmas coisas, "por que o mundo pertence a quem se atreve" e os jovens, nesse caso, encontraram o papel perfeito nessa comédia chamada vida. :)

Por: Tábatha Hadyel - nº: 41.

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